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R.A.

Versos da Alma

Estás só...perante a infinidade de pessoas,
Com seus gestos, odores, palavras,
Vives... bem longe, à procura de mim.
Espero que acordes enfim desse teu sono de morte e que me vejas.
E que pares de escrever
o meu nome com sangue.
Ó tristeza, reaparece no coração dos homens.
Ó saudade, fá-los voltar.
Quão longe e quão errados
vão os seus passos,
Quão fechados estão os seus olhos...
Quem tem a sede que descobre a fonte?
Quem sente a carência que traz o Amor?
Quem sonha? Quem procura? Quem encontra?
O que sonha é o que procura e o que procura é o que encontra.
A verdade nunca deixou de lá estar, apenas tu, ó homem.
Mas, um dia, ouvirás a música do teu coração;
E deixarás de estar só.

 

No Teu Caminho

No teu Caminho,
Ó, tu que buscas a Justiça,
Não dês mais atenção ao que julgas bom
Do que ao que julgas mau.
Pois, na verdade, não é o Sol,
Que cega as corujas,
quem ilumina o voo da águia?
Ó, tu que desejas a Verdade,
Não será mais útil o demónio
que te faz avançar
do que o anjo que te amaina?
Então?
Qual é o bom, qual é o mau?
Ó tu que buscas a Justiça,
Ó tu que desejas a Verdade,
Segue apenas, a Voz.
Não te preocupes com a dualidade,
Pois a Alma, que não conhece os opostos,
Vê apenas o Caminho.
Tu, não és tu.
Eu, não sou eu.
Assim é o reino do Amor.

 

 

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